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Admin 28 September, 2023 Geral

HDG chama atenção para a importância da doação de órgãos

No Setembro Verde, mês dedicado a conscientização da doação de órgãos, a Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Dilson Godinho (HDG) realizou blitz educativa para chamar a atenção para a importância da doação de órgãos.

Ação aconteceu dentro do Setembro Verde e foi idealizado pelo CIHDOTT

 

No Setembro Verde, mês dedicado a conscientização da doação de órgãos, a Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Dilson Godinho (HDG) realizou na manhã dessa quarta-feira (27/9), Dia Nacional da Doação de Órgãos, blitz educativa entre os colaboradores, chamando a atenção para a importância da doação de órgãos e o fato da família estar ciente da vontade do doador.

Instituído pela Lei nº 11.584/2007, o Dia Nacional da Doação de Órgãos, segundo o Ministério da Saúde (MS) tem como objetivo promover a conscientização da sociedade e a campanha pretende, ao mesmo tempo, estimular as pessoas para que conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

No âmbito do HDG, a Blitz educativa do CIHDOTT aconteceu no salão da copa, CTI, Pronto-Socorro e Pronto Atendimento, com decoração temática e distribuição panfletos e folders com informações sobre doação de órgãos e tecidos, além de brindes.

A Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes é por equipe multiprofissional da área de saúde, que tem a finalidade de organizar no âmbito da instituição, rotinas e protocolos que possibilitem o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes.

“A Campanha Setembro Verde, que tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e minimizar os mitos que envolvem o tema”, disse Elaine Amorim, um dos membros da CIHDOTT, que também conta com Caroline Tatianne Rodrigues, Rosilene Pereira e Lêda Rocha.

Amanda Pereira Queiroz, do setor de patrimônio do HDG estava presente na Copa no momento da ação do CIHDOTT. Ela ressaltou que é doadora de órgãos e que já comunicou seus familiares.

“Lá em casa todos já sabem desse meu desejo. Se eu puder ajudar a salvar uma vida, eu farei. Ser doador de órgãos é se doar ao próximo da maneira mais sublime na expressão amor. É uma doação para ajudar a salvar outra vida, de alguém que geralmente você não conhece. Esse é o verdadeiro significado da doação”, explicou

 

(*) 50 mil esperam por um transplante no Brasil

De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, o Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos procedimentos realizados no País.

Ainda de acordo com o MS, em números absolutos, somos o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos da América (EUA).

O transplante de órgãos no Brasil sofreu queda acentuada nos três anos de pandemia de Covid-19, entre março de 2020 e maio de 2023, e ainda não voltou ao patamar anterior, conforme a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Atualmente, mais de 50 mil pessoas no país estão na Lista Única Nacional aguardando por um transplante para sobreviver e ter mais qualidade de vida.

No primeiro trimestre de 2023, o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) notificou um aumento de 6% na taxa de doadores efetivos, com 17,5 por milhão de população.

A meta para o ano é de aumento de 10%. Entre janeiro e março de 2023, a doação de órgãos totalizou 2.023, entre coração, fígado, intestino, multivisceral, pâncreas, pulmão e rim. No mesmo período houve 3.673 doações de tecidos e 1.026 de medula óssea.  

Na doação de órgãos de pessoas falecidas são obtidos rins, coração, pulmões, pâncreas, fígado, intestino e tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de doação, captação e distribuição de órgãos, tecidos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos.

Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. O gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas e, todos os anos, milhares de vidas podem ser salvas.

 (*) Com informações do site: https://tinyurl.com/2bwsn893

 

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